Pessoal, boa tarde!!!
Neste post, falarei sobre as Ferramentas da Qualidade, estas muito utilizadas nos processos produtivos de um produto, ou seja, afim de estudos das etapas de um determinado processo.
Essas ferramentas não são as únicas utilizadas para essas finalidades, bem como para melhorias das linhas produtivas. Existem diversas ferramentas para tais atividades, outras para organização, ergonomia, melhoria contínua, mas todas possuem um mesmo objetivo: Atingir as metas exigidas, sejam estas em uma grande área de manufatura e/ou nos processos administrativos de um escritório.
O que não se pode acontecer é a Qualidade estar separada destas ferramentas conforme o seu controle, planejamento, melhorias e razão de compreensão de causas, pois através destes é que se encontram soluções para estas causas, execução do que foi planejado, continuidade e acompanhamento destas melhorias.
As ferramentas, como todo Engenheiro (independente da área) tem por certa obrigação conhecer são:
1 - Fluxograma;
2 - Diagrama de Ishikawa (Espinha de peixe);
3 - Folha de Verificação;
4 - Diagrama de Pareto;
5 - Histograma;
6 - Diagrama de Dispersão; e
7 - Carta de Controle.
Sabe-se que nem todos possuem grandes afinidades com o conhecimento da área da Qualidade. Eu por exemplo, tenho preferência pela área de Projetos (tanto a gestão como o desenvolvimento de produtos - criação, drawings, prototipação).
Mas como na área de Projetos e tantas outras da Engenharia, a Qualidade é uma obrigação, pois é ela quem determinará se o produto está em conformidade ou não com o mercado em que este atuará. Logo, entende-se que a Qualidade é a "rainha" responsável pela "qualidade" dos processos produtivos em que envolvam produtos/serviços de uma organização.
Agora, vamos ao que interessa!!!
Os fluxogramas são usados para traçar o caminho ideal e real a ser percorrido pelo produto/serviço, identificando gargalos e desvios no qual atrasam a operação. São ilustrados por símbolos no qual denotam os tipos de operações de um determinado processo, como no fluxo completo.
Na Universidade de Tóquio, em 1953, Kaoru Ishikawa desenvolveu esta ferramenta para explicar aos Engenheiros da Kawasaki Steel Works sobre o porquê de vários fatores poderem produzir efeitos indesejáveis comprometendo uma operação. Esses fatores são descritos como os 6 M's:
São folhas usadas para a coleta e análise de dados. Normalmente a sua utilização facilita o trabalho economizando tempo, sendo este relacionado ao trabalho de desenhar figuras e/ou escrever números repetitivos. Permite-se ter uma rápida noção das informações obtendo melhor esclarecimento e assim diminuindo erros.
Utilizado para escolher o ponto de partida para a solução de problema sendo esse ponto o de maior importância utilizando critérios de medição (frequência e uso). Foi desenvolvido pelo economista francês Velfredo Pareto, no qual o mesmo descobriu que a riqueza não era distribuída uniformemente e que aproximadamente 20% do povo detinha 80% de riqueza assim criando uma sociedade desnivelada em economia.
Esta ferramenta demonstra em gráficos uma análise de dados sendo estes de certas atividades (processos, problemas), ou seja, uma forma rápida de gestão visual da distribuição de uma determinada aferição.
Também conhecido como diagrama de correlação, esta ferramenta é usada para comprovar as relações entre causa e efeito. Ou seja, ele ilustra o que ocorre com uma variável quando a outra se altera, obtendo essa relação. É representado o diagrama na figura 6.
Conhecido também como CEP (Controle Estatístico do Processo), é um gráfico utilizado para acompanhamento em um processo, mostrando as tendências dos pontos de observação em um dado espaço de tempo. Pode-se trabalhar com esta ferramenta através dados por variáveis mensuráveis e/ou por dados atribuídos.
Referências
PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção: operações industriais e serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
MARSHALL, Isnard Junior; ROCHA, Alexandre Varanda; MOTA, Edmarson Bacelar; QUINTELLA, Odair Mesquita. Gestão da Qualidade e Processos. São Paulo: FGV Ed. 1, 2012.
http://gestaoindustrial.com/index.php/industrial/qualidade/ferramentas-da-qualidade. Acesso em 08/06/2017.
https://qualidadeonline.wordpress.com/. Acesso em 08/06/2017.
Essas ferramentas não são as únicas utilizadas para essas finalidades, bem como para melhorias das linhas produtivas. Existem diversas ferramentas para tais atividades, outras para organização, ergonomia, melhoria contínua, mas todas possuem um mesmo objetivo: Atingir as metas exigidas, sejam estas em uma grande área de manufatura e/ou nos processos administrativos de um escritório.
O que não se pode acontecer é a Qualidade estar separada destas ferramentas conforme o seu controle, planejamento, melhorias e razão de compreensão de causas, pois através destes é que se encontram soluções para estas causas, execução do que foi planejado, continuidade e acompanhamento destas melhorias.
As ferramentas, como todo Engenheiro (independente da área) tem por certa obrigação conhecer são:
1 - Fluxograma;
2 - Diagrama de Ishikawa (Espinha de peixe);
3 - Folha de Verificação;
4 - Diagrama de Pareto;
5 - Histograma;
6 - Diagrama de Dispersão; e
7 - Carta de Controle.
Sabe-se que nem todos possuem grandes afinidades com o conhecimento da área da Qualidade. Eu por exemplo, tenho preferência pela área de Projetos (tanto a gestão como o desenvolvimento de produtos - criação, drawings, prototipação).
Mas como na área de Projetos e tantas outras da Engenharia, a Qualidade é uma obrigação, pois é ela quem determinará se o produto está em conformidade ou não com o mercado em que este atuará. Logo, entende-se que a Qualidade é a "rainha" responsável pela "qualidade" dos processos produtivos em que envolvam produtos/serviços de uma organização.
Agora, vamos ao que interessa!!!
Fluxograma
Os fluxogramas são usados para traçar o caminho ideal e real a ser percorrido pelo produto/serviço, identificando gargalos e desvios no qual atrasam a operação. São ilustrados por símbolos no qual denotam os tipos de operações de um determinado processo, como no fluxo completo.
A seguir é ilustrado um exemplo de um fluxograma, e como o blog é de projetos, nada mais justo que um fluxograma simples sobre o tema favorito nosso.
![]() |
Figura 1 - Fluxograma (Fonte: http://fluxograma.net/, 2017) |
Diagrama de Ishikawa
Na Universidade de Tóquio, em 1953, Kaoru Ishikawa desenvolveu esta ferramenta para explicar aos Engenheiros da Kawasaki Steel Works sobre o porquê de vários fatores poderem produzir efeitos indesejáveis comprometendo uma operação. Esses fatores são descritos como os 6 M's:
1. Método: Execução do trabalho;
2. Mão de obra: Nível de qualificação do colaborador (executor) do processo;
3. Máquina: Falta da manutenção ou operação errada;
4. Matéria prima: Baixo nível do material utilizado no processo;
5. Medição (mensuração): Decisões sobre o processo; e
6. Meio ambiente: Qualidade ou não do ambiente corporativo.
Ou seja, o diagrama de Ishikawa representa uma relação entre um determinado resultado de um processo qualquer (efeito) e os fatores (causas) que ocasionam esse resultado específico.
Na figura abaixo é visto o diagrama espinha de peixe.
![]() |
Figura 2 - Diagrama de Ishikawa (Fonte: http://blog.luz.vc/, 2017) |
Folha de Verificação
São folhas usadas para a coleta e análise de dados. Normalmente a sua utilização facilita o trabalho economizando tempo, sendo este relacionado ao trabalho de desenhar figuras e/ou escrever números repetitivos. Permite-se ter uma rápida noção das informações obtendo melhor esclarecimento e assim diminuindo erros.
Na figura a seguir é visto um exemplo tirado do livro do Marshall (2006).
![]() |
Figura 3 - Tabela de verificação (fonte: Marshall Junior et al., 2006) |
Diagrama de Pareto
Utilizado para escolher o ponto de partida para a solução de problema sendo esse ponto o de maior importância utilizando critérios de medição (frequência e uso). Foi desenvolvido pelo economista francês Velfredo Pareto, no qual o mesmo descobriu que a riqueza não era distribuída uniformemente e que aproximadamente 20% do povo detinha 80% de riqueza assim criando uma sociedade desnivelada em economia.
Logo, é ilustrado na figura abaixo, o diagrama de Pareto.
![]() |
Figura 4 - Diagrama de Pareto (Fonte: https://qualidadeonline.wordpress.com/, 2017) |
Histograma
Esta ferramenta demonstra em gráficos uma análise de dados sendo estes de certas atividades (processos, problemas), ou seja, uma forma rápida de gestão visual da distribuição de uma determinada aferição.
Na figura abaixo, é visto um histograma em barras.
![]() |
Figura 5 - Histograma em barras (Fonte: http://soraiacardozo.comunidades.net/, 2017) |
Diagrama de Dispersão
Também conhecido como diagrama de correlação, esta ferramenta é usada para comprovar as relações entre causa e efeito. Ou seja, ele ilustra o que ocorre com uma variável quando a outra se altera, obtendo essa relação. É representado o diagrama na figura 6.
![]() |
Figura 6 - Gráfico de Dispersão (Fonte: http://gestaoindustrial.com/, 2017) |
Carta de Controle
Conhecido também como CEP (Controle Estatístico do Processo), é um gráfico utilizado para acompanhamento em um processo, mostrando as tendências dos pontos de observação em um dado espaço de tempo. Pode-se trabalhar com esta ferramenta através dados por variáveis mensuráveis e/ou por dados atribuídos.
Com esta ferramenta, se consegue obter informações para melhoria dos processos como também encontrar sinais de causas problemáticas e assim encontrar medidas necessárias corretivas apropriadas para o problema.
Na figura 7, é ilustrado o CEP.
Algumas destas ferramentas possuem uma complexidade maior, logo será de melhor valia fazer uma abordagem mais qualificada sobre estas ferramentas.
Nos próximos posts, farei uma introdução mais específica sobre cada ferramenta para que o entendimento seja de melhor proveito.
Espero que gostem do post, caso tenham dúvidas, entrem em contato que ficarei a disposição para ajudá-los. Logo abaixo deixarei as referências utilizadas para a construção deste post (diga-se de passagem, excelentes referências).
Um forte abraço e sucesso a todos nós!!!
Referências
MARSHALL, Isnard Junior; ROCHA, Alexandre Varanda; MOTA, Edmarson Bacelar; QUINTELLA, Odair Mesquita. Gestão da Qualidade e Processos. São Paulo: FGV Ed. 1, 2012.
http://gestaoindustrial.com/index.php/industrial/qualidade/ferramentas-da-qualidade. Acesso em 08/06/2017.
https://qualidadeonline.wordpress.com/. Acesso em 08/06/2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário