quarta-feira, 10 de maio de 2017

ELEVADOR DE CARGA - 1ª parte


Pessoal, boa tarde!!!

Neste post mostrarei um pequeno projeto da disciplina Projeto Integrador II do curso de Engenharia de Produção Mecânica, em que tive o imenso prazer em criar, desenhar e prototipar.

No 1º semestre (2014) em que eu e meu grupo prototipamos o elevador pantográfico, o mesmo possuía requisitos obrigatórios para a sua construção. Sendo estas:

1. Utilização de um motor 12 volts (corrente alternada, contínua);
2. Dimensões iguais e/ou inferior a 1m²;
3. Motor movido a energia elétrica 110v e/ou bateria (escolha de cada grupo);
4. Material de metal para a estrutura. Caso fosse utilizado outro material conforme a escolha do grupo informar com antecedência a banca examinadora com as devidas explicações;
5. Botoeira on/off e de emergência;
6. Possuir elementos mecânicos de transmissão (a critério do grupo);
7. Elevar uma carga de 5 quilos a uma altura de 60 centímetros a partir da superfície da carga no tempo previsto de 5 segundos.

Nas imagens a seguir é ilustrado apenas o elevador desenvolvido e renderizado com auxílio do software Solidworks. 







Obs: Eu não coloquei porcas para fixação para não pesar demais o arquivo, na renderização. Foram utilizadas porcas de Niple de luminária para fixação do tirante. Para quem não conhece sobre o que pode ser "Niple", acesse o Dr. Google e dê um pesquisada pois existem diversos modelos.

Para os recursos de movimentação das pernas foram usados rolamentos, esses fixados nas bases obtendo assim o movimento necessário para a elevação correta. Foram utilizados também roldanas de box de vidro para a movimentação das hastes pretas.

As próximas imagens mostram a construção do protótipo em madeira. 

Obs 1: Escolhemos a madeira pois ao lado da residência da minha ex-namorada existia (ainda existe) um local da prefeitura de SP, no qual é usado para descarte de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, etc.), bem como outros produtos (sofás, prateleiras, mesas, etc.). 
E no dia em que fomos buscar algum tipo de material para a criação, havia um carro alegórico recém chegado do carnaval (não revelarei o nome da escola de samba, mas posso dizer que não foi a campeã). No exato momento pensamos em utilizar o material, pois havia de sobra, juntamos o útil ao agradável.









No próximo post, falarei sobre este baú estranho que está ao lado de fora do protótipo e o porque ser feito desta maneira. 

Obs 3: Fizemos assim pois um professor nos deu essa dica. No dia da apresentação teríamos que mostrar o mecanismo de elevação. E no dia, alguns grupos não deixaram visível e perderam pontos na apresentação. 

Pessoal, um forte abraço, ótima tarde e sucesso a todos nós!!

terça-feira, 9 de maio de 2017

FERRAMENTAS DA QUALIDADE


Pessoal, boa tarde!!!

Neste post, falarei sobre as Ferramentas da Qualidade, estas muito utilizadas nos processos produtivos de um produto, ou seja, afim de estudos das etapas de um determinado processo.

Essas ferramentas não são as únicas utilizadas para essas finalidades, bem como para melhorias das linhas produtivas. Existem diversas ferramentas para tais atividades, outras para organização, ergonomia, melhoria contínua, mas todas possuem um mesmo objetivo: Atingir as metas exigidas, sejam estas em uma grande área de manufatura e/ou nos processos administrativos de um escritório.

O que não se pode acontecer é a Qualidade estar separada destas ferramentas conforme o seu controle, planejamento, melhorias e razão de compreensão de causas, pois através destes é que se encontram soluções para estas causas, execução do que foi planejado, continuidade e acompanhamento destas melhorias.

As ferramentas, como todo Engenheiro (independente da área) tem por certa obrigação conhecer são:

1 - Fluxograma;
2 - Diagrama de Ishikawa (Espinha de peixe);
3 - Folha de Verificação;
4 - Diagrama de Pareto;
5 - Histograma;
6 - Diagrama de Dispersão; e 
7 - Carta de Controle.


Sabe-se que nem todos possuem grandes afinidades com o conhecimento da área da Qualidade. Eu por exemplo, tenho preferência pela área de Projetos (tanto a gestão como o desenvolvimento de produtos - criação, drawings, prototipação). 

Mas como na área de Projetos e tantas outras da Engenharia, a Qualidade é uma obrigação, pois é ela quem determinará se o produto está em conformidade ou não com o mercado em que este atuará. Logo, entende-se que a Qualidade é a "rainha" responsável pela "qualidade" dos processos produtivos em que envolvam produtos/serviços de uma organização. 

Agora, vamos ao que interessa!!!


Fluxograma


Os fluxogramas são usados para traçar o caminho ideal e real a ser percorrido pelo produto/serviço, identificando gargalos e desvios no qual atrasam a operação. São ilustrados por símbolos no qual denotam os tipos de operações de um determinado processo, como no fluxo completo.

A seguir é ilustrado um exemplo de um fluxograma, e como o blog é de projetos, nada mais justo que um fluxograma simples sobre o tema favorito nosso.

Figura 1 - Fluxograma (Fonte: http://fluxograma.net/, 2017)


Diagrama de Ishikawa


Na Universidade de Tóquio, em 1953, Kaoru Ishikawa desenvolveu esta ferramenta para explicar aos Engenheiros da Kawasaki Steel Works sobre o porquê de vários fatores poderem produzir efeitos indesejáveis comprometendo uma operação. Esses fatores são descritos como os 6 M's: 

1. Método: Execução do trabalho;
2. Mão de obra: Nível de qualificação do colaborador (executor) do processo;
3. Máquina: Falta da manutenção ou operação errada;
4. Matéria prima: Baixo nível do material utilizado no processo;
5. Medição (mensuração): Decisões sobre o processo; e
6. Meio ambiente: Qualidade ou não do ambiente corporativo.

Ou seja, o diagrama de Ishikawa representa uma relação entre um determinado resultado de um processo qualquer (efeito) e os fatores (causas) que ocasionam esse resultado específico.  

Na figura abaixo é visto o diagrama espinha de peixe.

Figura 2 - Diagrama de Ishikawa (Fonte: http://blog.luz.vc/, 2017)


Folha de Verificação


São folhas usadas para a coleta e análise de dados. Normalmente a sua utilização facilita o trabalho economizando tempo, sendo este relacionado ao trabalho de desenhar figuras e/ou escrever números repetitivos. Permite-se ter uma rápida noção das informações obtendo melhor esclarecimento e assim diminuindo erros.

Na figura a seguir é visto um exemplo tirado do livro do Marshall (2006).

Figura 3 - Tabela de verificação (fonte: Marshall Junior et al., 2006)


Diagrama de Pareto


Utilizado para escolher o ponto de partida para a solução de problema sendo esse ponto o de maior importância utilizando critérios de medição (frequência e uso). Foi desenvolvido pelo economista francês Velfredo Pareto, no qual o mesmo descobriu que a riqueza não era distribuída uniformemente e que aproximadamente 20% do povo detinha 80% de riqueza assim criando uma sociedade desnivelada em economia. 

Logo, é ilustrado na figura abaixo, o diagrama de Pareto.

Figura 4 - Diagrama de Pareto (Fonte: https://qualidadeonline.wordpress.com/, 2017)


Histograma


Esta ferramenta demonstra em gráficos uma análise de dados sendo estes de certas atividades (processos, problemas), ou seja, uma forma rápida de gestão visual da distribuição de uma determinada aferição.

Na figura abaixo, é visto um histograma em barras.

Figura 5 - Histograma em barras (Fonte: http://soraiacardozo.comunidades.net/, 2017)


Diagrama de Dispersão


Também conhecido como diagrama de correlação, esta ferramenta é usada para comprovar as relações entre causa e efeito. Ou seja, ele ilustra o que ocorre com uma variável quando a outra se altera, obtendo essa relação. É representado o diagrama na figura 6.

Figura 6 - Gráfico de Dispersão (Fonte: http://gestaoindustrial.com/, 2017)


Carta de Controle


Conhecido também como CEP (Controle Estatístico do Processo), é um gráfico utilizado para acompanhamento em um processo, mostrando as tendências dos pontos de observação em um dado espaço de tempo. Pode-se trabalhar com esta ferramenta através dados por variáveis mensuráveis e/ou por dados atribuídos. 

Com esta ferramenta, se consegue obter informações para melhoria dos processos como também encontrar sinais de causas problemáticas e assim encontrar medidas necessárias corretivas apropriadas para o problema.

Na figura 7, é ilustrado o CEP.

Figura 7 - Ex. de Carta de Controle (Fonte: http://gestaoindustrial.com/, 2017)

Algumas destas ferramentas possuem uma complexidade maior, logo será de melhor valia fazer uma abordagem mais qualificada sobre estas ferramentas. 

Nos próximos posts, farei uma introdução mais específica sobre cada ferramenta para que o entendimento seja de melhor proveito.

Espero que gostem do post, caso tenham dúvidas, entrem em contato que ficarei a disposição para ajudá-los. Logo abaixo deixarei as referências utilizadas para a construção deste post (diga-se de passagem, excelentes referências).

Um forte abraço e sucesso a todos nós!!!


Referências

PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção: operações industriais e serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.

MARSHALL, Isnard Junior; ROCHA, Alexandre Varanda; MOTA, Edmarson Bacelar; QUINTELLA, Odair Mesquita. Gestão da Qualidade e Processos. São Paulo: FGV Ed. 1, 2012.

http://gestaoindustrial.com/index.php/industrial/qualidade/ferramentas-da-qualidade. Acesso em 08/06/2017.

https://qualidadeonline.wordpress.com/. Acesso em 08/06/2017.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

NORMAS DESENHO TÉCNICO


Pessoal, boa noite!!!

Como informei no post anterior, eis os links das normas vigentes sobre desenho técnico.

NBR 10647 - Desenho técnico

NBR 10068 - Folha de desenho leiaute e dimensões


NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico


NBR 13142 - Dobramento de cópias


NBR 8402 - Execução de carácter para escrita em desenho técnico


NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Largura das linhas 


NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico


NBR 8196 - Emprego de escalas


NBR 12298 - Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em desenho técnico  


NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico


NBR 8404 - Indicação do estado de superfícies emdesenho técnico


NBR 6158 - Sistema de tolerâncias e ajustes


NBR 8993 - Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico


Espero que auxilie para um melhor entendimento e aprendizado correto para a inserção dos projetos no papel. 

Um forte abraço, ótima noite e sucesso a todos nós!!!

DETALHAMENTO AMASSADOR DE LATAS


Pessoal, boa noite!!!

Neste post irei ilustrar o detalhamento do amassador manual de latas.

Este foi um projeto da faculdade do 4º semestre de Engenharia de Produção Mecânica (2013), da disciplina Projeto Integrador I.

O detalhamento foi feito agora a pouco no Solidworks.

Por ser uma ferramenta que tenho muita facilidade em trabalhar, resolvi ser mais rápido e prático no processo. Como era um trabalho acadêmico e apenas para ilustrações, eu não dimensionei a rugosidade das peças (matéria-prima), tolerâncias e outros. 

Na figura abaixo é visto os detalhes em uma folha A3. 



O drawing está bem simples, apenas com a finalidade de demonstração. Neste pequeno projeto não há necessidade de vistas de corte, cortes parciais, seções batidas e outros. Apenas algumas vista em detalhe.

O link abaixo contêm um pdf da NBR 10067 - PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICO. 

Esse pdf irá auxiliá-lo a entender a melhor forma de representação de vistas no drawing. Outras normas são utilizadas para uma melhor compreensão sobre esta NBR.


Obs: Relembrando aqui a todos que estou apenas compartilhando conhecimento.

Espero que este pdf auxilie nas dúvidas que tiver. Caso necessite, estou a disposição também para maiores informações.

No próximo post informarei alguns links das normas vigentes sobre desenho técnico mecânico.

Um forte abraço e sucesso a todos nós!!!

Link: http://www.dca.ufrn.br/~acari/Desenho%20Mecanico/Normas%20ABNT%20para%20Desenho/NBR10067.pdf

quinta-feira, 4 de maio de 2017

FOLHAS DE DESENHO - Solidworks e Inventor


Pessoal, boa noite!!!

Como havia informado no post anterior, neste eu destaco as folhas que utilizo em meus trabalhos com os softwares Solidworks e Inventor (A3, A4h e A4v).

Eu poderia utilizar a mesma para esses softwares, mas optei em utilizar folhas diferentes.




Os modelos A0, A1 e A2 também são disponibilizados. Todas estas condizentes com a NBR 10068.

Finalizo aqui esse post. Logo mais estarei postando mais projetos e seus respectivos drawings.

Caso tenha dúvidas sobre esta NBR, no post anterior, ao final da página, existe um link que o direcionará à norma vigente. 

Obs: Pessoal, é uma cópia não autorizada, venho aqui apenas compartilhar conhecimento, deixo claro minha posição sobre este assunto, como informado no post anterior.

Bons estudos!

Um forte abraço e sucesso a todos nós!!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

FOLHAS DE DESENHO - AutoCAD


Pessoal, boa noite!!!

Como havia informado anteriormente, eu faço freelancer de desenhos e projetos mecânicos (projetista mecânico). Trago aqui os modelos de folha que utilizo diariamente (em A3, A4h e A4v) no AutoCAD. 





Caso necessitem de um projeto em folhas maiores (A0, A1 e A2), tenho a disposição também para melhor atendê-los.

Todas estas folhas são padronizadas conforme a NBR 10068 - FOLHA DE DESENHO,  LEIAUTE E DIMENSÕES. 

Para quem não conhece, essa norma visa a padronização das folhas de desenho utilizadas na execução de desenhos técnicos mecânicos (arquitetura e engenharia), bem como as suas margens e legenda (carimbo).

Caso possuam dúvidas, acessem o link descrito abaixo ao final do post para maiores informações.

Obs: Pessoal, esse link contêm a norma como cópia não autorizada. Venho aqui compartilhar conhecimento com todos, deixo bem claro.

Logo mais, postarei as outras folhas relativas aos Softwares Solidworks e Inventor.

Pessoal, um forte abraço, ótima noite e sucesso a todos nós!!



Link: https://docente.ifrn.edu.br/albertojunior/disciplinas/nbr-10068-folha-de-desenho-leiaute-e-dimensoes